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"As marcas na areia do tempo não foram deixadas por pessoas sentadas"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sedentarismo




O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo.

Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. Mais de 60% da população adulta não pratica exercício físico regularmente.

Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:

- Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3a 5 vezes por semana;
- Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.


Estatísticas:

- No Distrito Federal (21,5%) é o lugar onde mais se pratica exercícios físicos e São Paulo/SP (10,5%) é onde menos se pratica atividade física.

- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta dados de que cerca de 70% dos brasileiros praticam pouca ou quase nenhuma atividade física regular.

- Outras pesquisas comprovam que os hábitos sedentários são responsáveis por 54% do risco de morte por infarto e 37% por câncer.

- Realizado pelo Datafolha, o levantamento mostra que o índice de sedentarismo cresce conforme a pessoa envelhece. Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas. Na faixa etária de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%. Dos 45 aos 59 anos, passa para 53%. E entre os idosos de 60 a 70 anos chega ao seu ápice: 57% levam uma vida sedentária.


Citações também de:
Dr. Turíbio Leite Barros Neto

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estresse


O estresse é definido como um estímulo, sendo por outras considerado como resposta desenvolvida por esse estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer “pressão”, “insistência” e estar estressado quer dizer “estar sob pressão”.

Estressor é qualquer estímulo capaz de provocar o aparecimento de um conjunto de respostas orgânicas e/ou comportamentais, relacionadas com mudanças fisiológicas estereotípicas de padrões, que incluem a hiperfunção da supra-renal, ou adrenal. O estresse é um processo reativo, que tem como objetivo diminuir os efeitos negativos causados pelo estressor e favorecer a adaptação a este ou às mudanças advindas da sua presença. O estresse é responsável pela liberação de cortisol.

Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado em 1936 pelo pesquisador canadense Hans Selye, que submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais.
Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, composto de três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento era observado o surgimento de diversas doenças sérias, como úlcera, hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.

O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.

Uma pesquisa divulgada pela Fundação Britânica para o Coração - British Heart Foundation - mostra que o risco de doenças cardíacas é maior do que se esperava para as mulheres que levam vida sedentária. O estresse no trabalho, a depressão e a falta de alimentação adequada são os principais fatores que levam a ataques cardíacos. As estatísticas da Fundação para o ano 2000 indicam que o estresse no trabalho - que afeta pelo menos um terço dos homens e mulheres - e a depressão podem prejudicar o coração, mas muita gente acaba piorando as coisas ao tentar buscar alívio. "Fumar, consumir bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, passatempos como assistir à TV, infelizmente são fatores de risco que podem aumentar maciçamente o risco de problemas cardíacos", disse o Professor Andrew Stepped, indicado pela Fundação Britânica do Coração para participar do estudo.

Sintomas:

Físicos

Dores de cabeça
Indigestão
Dores musculares
Indigestão
Taquicardia
Alergias
Insônia
Queda de cabelo
Mudança de apetite
Gastrite
Dermatoses
Esgotamento físico

Psicológicos

Apatia
Memória fraca
Tiques nervosos
Isolamento e introspecção
Sentimentos de perseguição
Desmotivação
Autoritarismo
Irritablilidade
Emotividade acentuada
Ansiedade


Tratamentos convencionais:

Alimentação
Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e alface são ricos nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados.


Atividade Física
Qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias com caráter relaxante e analgésico, como a endorfina.

Parte do post foi editado do original concluido pela UNIFESP

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Obesidade #oqueimportaéaatitude


A obesidade é caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde. Está relacionada com fatores genéticos, ambiental, socioeconômico, cultural, educativo e comportamental.

Independentemente de todos os fatores para predisposição, a obesidade está diretamente relacionada com o aumento da ingestão alimentar associada com redução de gasto energético em relação a ingestão (balanço energético).

Apresentam diversos desconfortos e podem desenvolver doenças, sendo comum:

Artrose (degenerações de articulações),
Doença variculosa superficial e profunda (varizes),
Hipertensão arterial,
Distúrbios lipídicos,
Doenças cardiovasculares
Hipercolesterolemia,
Doenças cérebro-vasculares
Diminuição do HDL, ou “colesterol bom”,
Diabetes tipo II,
Distúrbios menstruais/Infertilidade,
Apnéia do sono.

A Organização Mundial de Saúde recomenda o uso do IMC para classificar a condição do indivíduo em relação ao seu peso corporal através do cálculo da divisão do peso (kg) pela sua altura (m) ao quadrado.

A medida da própria circunferência abdominal também identifica condições de risco, onde:

Mulher – 80cm (risco aumentado) e 88cm (risco alto)
Homem – 94cm (risco aumentado) e 102cm (risco alto)

IMC Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III (mórbida)

mostram o declínio da desnutrição e o aumento da obesidade respectivamente em homens e mulheres (Dados da ENDEF, PNSN, POF).







* Independente da situação que o indivíduo se encontra, o que conta mesmo para a sua saúde é a ATITUDE em relação ao problema.
Remédios, distúrbios alimentares como anorexia e bulemia, excessos em geral não fazem bem à saúde de ninguém e podem agravar a situação da saúde de qualquer pessoa.

Deixe a preguiça de lado, tenha mais consciência sobre seu corpo e seus mecanismos e seja ATIVO(A). Tudo depende da ATITUDE. Todos podem alcançar qualquer objetivo. É só querer. E não tem mágica.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acelere seu metabolismo


Alimentação adequada, atividade física e ganho de massa muscular contribuem para que o organismo gaste mais calorias mesmo quando não está se exercitando

O metabolismo, de uma forma geral, é o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. De forma mais direta, podemos dizer que metabolismo é, simplesmente, a taxa com que o nosso corpo queima calorias para se manter vivo.

Muitos fatores, como peso (quem pesa mais possui necessidade calórica maior), idade (com o avanço da idade o metabolismo diminui), sexo (os homens possuem mais massa muscular e, consequentemente, o metabolismo mais acelerado) e nível de atividade física influenciam no gasto energético do organismo.

É fácil encontrar pessoas que mesmo com muita dedicação não conseguem emagrecer quase nada no período. Uma das explicações para essa situação é devido a aceleração do metabolismo, que quando lento, tem mais dificuldade em perder as gorduras localizadas.

Mas ao contrário do que muitos pensam, é possível reverter essa situação e dar uma acelerada no próprio metabolismo, perdendo assim mais calorias e gorduras durante todo o dia.

Para aumentar a velocidade que o organismo trabalha, o indivíduo cujo organismo é mais lento deve se preocupar ainda mais com os alimentos e exercícios físicos, e a atenção a cada detalhe deve ser redobrada. Aliando esses dois conceitos, o corpo perde gordura durante todo o dia, trazendo grandes benefícios na saúde e na estética.

Alimentação balanceada

Não é possível emagrecer de uma forma saudável pulando as refeições do dia ou sobrevivendo apenas dietas milagrosas. É importante que a alimentação esteja sempre balanceada conforme indicação de um nutricionista, para que se tenha energia a todo instante e que ela seja gasta da melhor maneira possível: em exercícios físicos.

Existem alimentos que podem auxiliar nesse processo de aceleração do metabolismo humano, como a salsinha, a maçã, a canela e o gengibre.

Agua

A maioria das funções do corpo acontece na presença de água, a falta dela desacelera o metabolismo. Por isso é tão importante consumir de 8 a 10 copos de água diariamente. Os líquidos são essências para facilitar o trânsito intestinal e eliminar as toxinas, além de transportar vitaminas, minerais e hormônios.

Dormir

O repouso proporciona um equilíbrio do sistema neuro-endócrino, que é responsável pela produção dos hormônios envolvidos no metabolismo, e do sistema digestivo, que libera hormônios, sucos e enzimas responsáveis pela boa digestão.


Atividades físicas

Na atividade física aeróbica, o corpo utilizará a gordura como fonte de energia, queimando tecido gorduroso e diminuindo o percentual de gordura corporal. Se o exercício aeróbico for associado ao anaeróbico (musculação), além da perda do tecido adiposo, há um aumento da massa muscular, também conhecida como massa magra, o que vai favorecer a queima de caloria, inclusive em repouso.

*(matéria revista O2 - abril. Por Maurício Belfante) - parte do conteúdo deste post.