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"As marcas na areia do tempo não foram deixadas por pessoas sentadas"

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estresse


O estresse é definido como um estímulo, sendo por outras considerado como resposta desenvolvida por esse estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer “pressão”, “insistência” e estar estressado quer dizer “estar sob pressão”.

Estressor é qualquer estímulo capaz de provocar o aparecimento de um conjunto de respostas orgânicas e/ou comportamentais, relacionadas com mudanças fisiológicas estereotípicas de padrões, que incluem a hiperfunção da supra-renal, ou adrenal. O estresse é um processo reativo, que tem como objetivo diminuir os efeitos negativos causados pelo estressor e favorecer a adaptação a este ou às mudanças advindas da sua presença. O estresse é responsável pela liberação de cortisol.

Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado em 1936 pelo pesquisador canadense Hans Selye, que submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais.
Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, composto de três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento era observado o surgimento de diversas doenças sérias, como úlcera, hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.

O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.

Uma pesquisa divulgada pela Fundação Britânica para o Coração - British Heart Foundation - mostra que o risco de doenças cardíacas é maior do que se esperava para as mulheres que levam vida sedentária. O estresse no trabalho, a depressão e a falta de alimentação adequada são os principais fatores que levam a ataques cardíacos. As estatísticas da Fundação para o ano 2000 indicam que o estresse no trabalho - que afeta pelo menos um terço dos homens e mulheres - e a depressão podem prejudicar o coração, mas muita gente acaba piorando as coisas ao tentar buscar alívio. "Fumar, consumir bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, passatempos como assistir à TV, infelizmente são fatores de risco que podem aumentar maciçamente o risco de problemas cardíacos", disse o Professor Andrew Stepped, indicado pela Fundação Britânica do Coração para participar do estudo.

Sintomas:

Físicos

Dores de cabeça
Indigestão
Dores musculares
Indigestão
Taquicardia
Alergias
Insônia
Queda de cabelo
Mudança de apetite
Gastrite
Dermatoses
Esgotamento físico

Psicológicos

Apatia
Memória fraca
Tiques nervosos
Isolamento e introspecção
Sentimentos de perseguição
Desmotivação
Autoritarismo
Irritablilidade
Emotividade acentuada
Ansiedade


Tratamentos convencionais:

Alimentação
Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e alface são ricos nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados.


Atividade Física
Qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias com caráter relaxante e analgésico, como a endorfina.

Parte do post foi editado do original concluido pela UNIFESP

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