Portal da Saúde

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"As marcas na areia do tempo não foram deixadas por pessoas sentadas"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Periostite (Shinsplint – Shinpain)



A periostite, ou síndrome do estresse tibial medial, é considerada um estresse acumulado por repetitividade de movimentos,
causada pela falta de condicionamento físico e/ou falta de recuperação do exercício executado, overtraining, ou impacto na superfície da tíbia ou falta de aquecimento antes do treino. É comum em modalidades cíclicas e/ou de impacto.

Acomete a região frontal da tíbia.

A periostite provoca micro lesões tibiais e fibulares. Para recuperação é necessário evitar as atividades que possuem as características causadoras desses traumas.
Quanto mais tempo demorar para o diagnóstico e o descanso, maiores as chances das dores podem se tornarem mais agudas na região, tornando a recuperação mais longa.

As principais causas são:
- Sobrecarga da articulação sobre a superfície irregular ou dura;
- Desequilíbrios posturais (pronação ou superfície plantar com desvios, por exemplo);
- Esforços anormais ou errados;
- Alterações circulatórias locais;
- Hipertonicidade dos músculos Sóleo e Gastrocnêmio;
- Hipotonicidade muscular anterior;
- Falta de exercícios de aquecimento pré-exercício.

Essas características são mais comuns em iniciantes da modalidade, ou atletas que procuram se superar sem aporte muscular correto.

Tratamento:
- Descanso das atividades de impacto;
- RICE (Rest, Ice, Compression and Elevation) para a dor e inflamação local.

Manutenção e Educação Espotiva:
- Alongar os músculos: Tibiais, ísquios-tibiais, Sóleo e Gastrocnêmios antes e após treinos e jogos;
- Fortalecer toda musculatura envolvida na região para dar suporte aos impactos que normalmente a atividade provoca;
- Retorno gradual a atividade.

Prevenção:
- Aquecimento pré-treino;
- Utilizar calçado adequado;
- Alongamento e fortalecimento da região envolvida na modalidade;
- Respeitar seu ritmo de evolução nos treinos e seu condicionamento físico.



Fonte: http://sportsmedicine.about.com/cs/leg_injuries/a/leg2.htm
Shin Splints - Prevent and Treat the Pain of Shin Splints
Learn the major causes treatments and prevention tips for shin splints
By Elizabeth Quinn, About.com Guide
Updated February 14, 2009

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Principais Lesões dos Tecidos



Se você pratica alguma atividade física, preste atenção nas orientações dos professores. Executar movimentos sem técnica ou sem bases fisiológicas e biomecânicas podem trazer problemas!

A boa execução dos exercícios garantem melhores resultados para seu corpo, previnem lesões e fornecem base para que seu treino evolua!

Lesões Tendíneas:

- Tenosinovite: inflamação na bainha sinovial que envolve o tendão.

- Tendinite: inflamação do tendão.

- Tendinose: degeneração do tendão devido a atrofia (envelhecimento, microtrauma, comprometimento vascular)

- Paratendinite: inflamação e espessamento da bainha paratendão dos tendões que não possuem bainha sinovial.

Lesões Musculares:

- Contratura: falência do músculo em relaxar. Acumulo de ácido lático causa fadiga (inabilidade de produzir contração e relaxamento máximos).

- Espasmo muscular: contração muscular reflexa que acompanha lesão.

- Contusão muscular: força extrema suficiente para causar dano muscular.

- Ruptura: pode ser causada por estiramento ou trauma direto.

- Dor muscular tardia: ou "delayed onset muslce soreness" (DOMS)

Lesões Capsulares:

- Capsulite: inflamação na cápsula articular.

- Estiramento: luxação articular.

Riscos de Lesão (intrínsecos):

- Encurtamento muscular;
- Fraqueza muscular;
- Desequilíbrio muscular;
- Mau alinhamento;
- Instabilidade articular;
- Sexo;
- Idade;
- Somatotipo.

Riscos de Lesão (Extrínsecos):

- Lesões específicas de determinados esportes;
- Técnica;
- Treinamento;
- Nível de treinamento;
- Clima;
- Equipamento.

Fonte: CEFE (centro de estudos fisiologia do exercício)
Texto adaptado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

* Primavera *


A Primavera começa essa semana! Uma estação com energia de expansão, em que as flores brotam e os animais saem da toca. É hora de renascimento, desintoxicação e preparação para o verão. No Brasil, nem sempre percebemos com tanta clareza a mudança das estações, especialmente em cidades grandes como São Paulo. Convido vocês a observarem os pequenos sinais da primavera que nos cercam - como o canto dos Sabiás, as Jabuticabeiras, que estão por toda parte, dando frutos maravilhosos e os Ipês que estão florescendo também. Evidências de que a Primavera chegou. Estamos cada vez mais desconectados da natureza e de seus ciclos, vamos tirar um tempo em nosso dia-a-dia para observar e nos re-integrar ao fluxo natural para que possamos nos re-equilibrar com mais facilidade e rapidez. Que outros sinais de que a Primavera chegou, vocês conseguem identificar?



Segundo a Medicina Chinesa, na primavera a energia yang (de expansão) começa a surgir dentro da energia yin (de retração), que esteve no auge durante o inverno. A primavera rege o fígado, órgão responsável pela eliminação de excessos e da desintoxicação, e, com isso, vem o convite para nos alimentarmos de forma mais leve, evitando os excessos do inverno e cuidando de nossos fígados. Quando o fígado está sobrecarregado surge a frustração e raiva, além dos desconfortos físicos como dor de cabeça e problemas com músculos e tendões. Devemos começar a nos movimentar mais - uma forma maravilhosa de auxiliar na eliminação de toxinas - lembrando de tomar um cuidado redobrado com os músculos e tendões (que são regidos pelo meridiano do fígado e estão mais sensíveis durante a primavera) - não vamos esquecer do alongamento e aquecimento antes dos exercícios físicos!



Durante a primavera, sugiro uma limpeza geral - mental, física e espiritual:



Uma desintoxicação alimentar de uma semana, eliminando proteínas animais, laticínios, açúcar, adoçantes artificiais, refrigerantes, refinados em geral, processados em geral, cafeína, álcool e trigo. Podemos comer à vontade: arroz integral, quinoa, outros grãos que não contêm glúten, feijões, frutas frescas, legumes e vegetais frescos, sucos feitos na hora, saladas, castanhas e nozes e agua, muita agua! O fígado agradece!!
Deixar para trás o que não serve mais - roupas, objetos, pensamentos, crenças, rancores, hábitos, abrindo espaço para o novo;
Exercícios físicos moderados;
Focar no que queremos para a vida e começarmos a agir para realizar nossos projetos. A primavera é época de realizações, vamos aproveitar essa energia que está trabalhando à nosso favor.

Texto de:
Cristiana Amaral
Acupunturista e Terapeuta Corporal
Enviado por email.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Agachamento


Consideração importante sobre o agachamento:

"Além de ter uma maior ativação muscular, ele também é um exercício extremamente funcional pois utilizamos movimentos parecidos a todo instante, por exemplo no momento de pegar um objeto no chão. Infelizmente esse excelente exercício não é bem visto por muitos “profissionais”, mas isso se deve ao fato de estarem desatualizados ou mesmo não terem domínio dos princípios que norteiam o treinamento desportivo. Com um treinamento bem elaborado, utilizando devidamente a recuperação e principalmente uma boa técnica de execução, o agachamento pode favorecer indivíduos saudáveis ou mesmo com joelhos lesionados."




por Prof. Bruno Fischer
GEASE - Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercício
www.gease.pro.br
Brasília / DF

Joelho: Lesões, principais formas de tratamento e prevenção


Publicado no site: http://educacaofisica.org/joomla/index.php?Itemid=2&id=166&option=com_content&task=view

Escrito por: Prof. Bruno Fischer

Adaptado por: Renata

Essa articulação é formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia, patela, ligamentos, meniscos e tendões de músculos que o cruzam. O joelho pode ser lesionado por pancadas, entorse, excesso de uso ou uso inadequado (regiões condrais e tendíneas são as mais acometidas).

Atletas das modalidades que possuem corridas e/ou saltos, geralmente se queixam de dores em algum estágio de suas vidas. Neste texto daremos enfoque às lesões mais comuns: Lesões ligamentares (distensões), tendinite patelar, condromalácia patelar e lesões dos meniscos.

Lesões ligamentares

Existem quatro grandes ligamentos no joelho: Ligamento Cruzado Anterior (LCA), Ligamento Cruzado Posterior (LCP), Ligamento Colateral Medial (LCM) e Ligamento Colateral Lateral (LCL). Dentre os quais a maior incidência de lesões ocorre no LCA e no LCM.

As lesões são classificadas como:

1º Grau - Leve estiramento, com pequena tumefação e sem perda da estabilidade. O ligamento permanece íntegro e após o trauma o indivíduo consegue andar. A dor acontece somente no movimento e, em alguns casos, ao toque.

2º Grau - Estiramento de cerca de 50% das fibras, presença de sinais flogísticos, com grande dificuldade de movimentos, sendo a estabilidade preservada na maioria dos casos.

3º Grau - Estiramento de cerca de 75% das fibras, com presença de hematoma acentuado e perda da estabilidade, com diástese de 10mm.

4º Grau - Ruptura ligamentar total ou avulsão, com rompimento da cápsula e possível ruptura meniscal que consiste em uma lesão grave.

Distensão do ligamento cruzado anterior (LCA)

O mecanismo básico da lesão do LCA envolve a hiperextensão do joelho, mudanças rápidas de direção e em esportes de salto quando não acontece uma aterrissagem firme. Durante a reabilitação deve-se evitar alongamentos agressivos dos isquiotibiais e os exercícios devem ser executados inicialmente com os joelhos ligeiramente flexionados.

Os exercícios de cadeia cinética fechada são mais indicados. O fortalecimento dos isquiotibias é de suma importância, uma vez que eles ajudam na estabilização do joelho. Atualmente a reabilitação desse tipo de lesão tem sido feita utilizando o agachamento como principal exercício, pois durante sua execução não existe forças tensionais significativas no LCA.

Distensão do ligamento colateral medial (LCM)

Geralmente é resultante de uma força externa direcionada ao aspecto lateral do joelho. O tratamento consiste em fortalecer todos os músculos que cruzam a articulação dos joelhos (quadríceps, isquiotibiais, adutores e abdutores) isso após a interrupção do quadro álgico.

Distensão do ligamento cruzado posterior (LCP)

Pouco comum, a hiperextensão do joelho é o mecanismo mais comum dessa lesão, geralmente é ocasionado por trauma direto na região anterior da parte superior da coxa. O tratamento deve-se focalizar o quadríceps com exercícios de cadeia cinética aberta (ex: cadeira extensora).

Tendinite patelar (“joelho do saltador”)

Associada com mais freqüência a atividades repetitivas, ela foi primeiramente descrita em atletas de salto em altura (daí o nome de joelho do saltador).

A dor da tendinite patelar acomete geralmente o polo inferior da patela, ou mais raro, sua borda superior. No tratamento o primeiro passo é a diminuição dos sintomas.
Tratamento com gelo, medicamentos, antiinflamatórios e exercícios isométricos do quadríceps são iniciados imediatamente e continuados até que os sintomas desapareçam.

Condromalácia patelar (“joelho do corredor”)

Lesão da cartilagem patelar devido a degeneração prematura com amolecimento, fibrilação e aspereza dessa estrutura, nas quais, são semelhantes às relacionadas com a osteoartrite.

A dor é descrita como profunda e localizada na região retropatelar e pode ser sentida ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se para pegar um objeto no chão. Em movimentos de flexão dos joelhos a dor é acompanhado de crepitação retropatelar facilmente audível ou sentida com a mão por cima da patela.

A base do tratamento é constituída de exercícios que fortaleçam o quadríceps, principalmente o vasto medial oblíquo. Outro fator importante neste tipo de lesão é o fortalecimento e alongamento dos isquiotibiais, flexores do quadril e abdutores.

Lesões de meniscos

Cada um dos compartimentos laterais e mediais do joelho contém um menisco fibrocartilagíneo em forma de meia-lua e de consistência amolecida. Os meniscos ajudam a aumentar a congruência articular, estabiliza a articulação, absorve choques e limita movimentos anormais, além de ajudar na nutrição articular e na lubrificação da cartilagem. Os atletas de final de semana são os principais candidatos às lesões dos meniscos devido ao condicionamento físico inadequado.

Geralmente o tratamento visa aumentar a força do quadríceps, dos flexores e abdutores do quadril e deve ser combinado com exercícios para alongar os isquiotibiais e panturrilhas.

Terapia com frio e calor como forma de tratamento e prevenção de Lesões

Crioterapia (aplicação de gelo):
Serve para resfriar os tecidos profundos pela vasoconstrição, reduzindo assim as hemorragias.

Os principais efeitos fisiológicos da crioterapia são: Anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, redução do metabolismo local, redução da inflamação, redução da circulação com posterior estimulação, redução do edema e quebra do ciclo dor-espasmo-dor.

O gelo não deve ser usado em caso de redução do suprimento sanguíneo (ex: Doença vascular periférica), também é contra indicado no caso de artrite pois, aumenta a rigidez articular.

Termoterapia (aplicação de calor):
tem efeito trófico, promovendo a vasodilatação das arteríolas e capilares melhorando o metabolismo da nutrição dos tecidos, liviando a dor e aumentando a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, além de diminuir a rigidez da articulação, melhorar os espasmos musculares e aumentando a velocidade e volume circulatório do sangue. Geralmente a terapia com calor é utilizada em lesões crônicas, ao contrário do frio que é utilizado em lesões agudas.

Não aquecer regiões do corpo que estiverem anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas com sangramento, áreas com tumores, sobre os testículos, e sobre o abdômen de gestantes.

Estalos

A articulação pode apresentar estalidos como de vácuo que, geralmente, não tem nenhum significado clínico e são comuns em articulações com hipermobilidade. No caso de dor, os estalidos pode indicar lesão no menisco.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Correr ou Andar???


O que gasta mais energia???

Podemos achar que gastamos a mesma quantidade de energia se corrermos ou andarmos a mesma distância, mas não é assim que acontece com o corpo humano.

Nosso organismo foi programado para ser econômico energéticamente. Para a preservação da espécie a natureza impôs uma seleção natural para os organismos mais eficientes estocarem energia, gastando menos para as tarefas diárias.

Quando nos deslocamos mais rapidamente nosso organismo pede por adaptações, entre elas a perda de calor. O estado de equilíbrio não é o desejável quando pensamos em qualquer tipo de evolução (como perda de gordura, melhora da capacidade aeróbia, etc). Concluindo: devemos sair da nossa zona de conforto.



Reportagem da Revista O2 escrita pelo Prof. Antônio Herbert Lancha Jr.
Edição de maio/2010
Foto: http://www.inspirationfalls.com/wp-content/uploads/2009/01/running-wallpaper-4.jpg

segunda-feira, 12 de julho de 2010

- 26 kg!

Resolvi entrevistar algumas "histórias de sucesso" entre meus amigos, alunos e conhecidos.
Comecei com meu aluno Erick, 1,98m de altura, 22 anos.
Ele emagreceu, desde Outubro de 2009 até Junho de 2010, 26 kg!!
Pensei: "ele será minha primeira entrevista!!!"
fiz a primeira pergunta para ele:

"Erick, o que mudou na sua vida que te fez chegar ao seu objetivo??"
A resposta foi direta e objetiva:

"Vergonha na cara!"

Fiquei feliz da vida com essa resposta, até meio atordoada com tanta rapidez e objetividade, e não tive coragem de perguntar mais nada!!! Foi a resposta perfeita!



Parabéns Erick!!!
Alcançar um objetivo envolve toda uma mudança de habitos e de estilo de vida!!!

domingo, 27 de junho de 2010

Saúde e a mídia

De alguns meses para cá eu observei que capas de grandes revistas que não são especializadas em esporte e saúde estão colocando em suas capas matérias sobre saúde e exercício.

Essa postura já era esperada numa época onde as pessoas estão cada vez mais distantes de suas naturezas físicas, qualidade de vida e nutrição.

A revista "ISTO É" publicou uma reportagem sobre treinamento funcional e a "revolução do fitness". Na minha opinião, publicou tarde. O treinamento funcional vai bem para diversas modalidades esportivas como treino específico e agora está virando febre em muitas academias de todas as classes e níveis de treinamento. É o treino que mais se aproxima da realidade de movimento humano, da sua especificidade e trabalha por completo a musculatura do corpo sendo benéfica em relação a força, postura, potência e resistência. A seguir trechos da reportagem da "ISTO É":



A malhação do futuro
Exercícios funcionais, abdominais completamente diferentes e treinos que alternam picos de intensidade com pausas de recuperação são os pilares da revolução do fitness
Por Greice Rodrigues

"os exercícios estão movimentando regiões, músculos e outras estruturas do corpo jamais trabalhadas anteriormente – esforço feito com a ajuda de equipamentos criativos, desenhados para exigir mais, é verdade, mas também para ajudar no desenvolvimento de habilidades como equilíbrio e concentração. Tudo ao mesmo tempo.
(...)
para os atletas, os exercícios funcionais têm amplitude global, mas se voltam mais especificamente para atender às necessidades de cada atividade. “Um dos objetivos é prevenir ou auxiliar na recuperação de lesões”, diz o fisiologista Guilherme Molina, professor da Universidade de Brasília.
(...)
Um dos pilares do treinamento funcional é aumentar a resistência cardiorrespiratória. Mas a melhora da força e da performance vem a reboque. Isso é possibilitado por meio de um esquema de treinamento que alterna períodos de exercícios realizados em intensidade máxima com outros, de pausas de recuperação, quando são executados em intensidade mais leve."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Deborah Jabur




Ela treina muito, e treina bem!

Correu uma maratona, meia-maratonas, faz provas de 10km para melhorar o tempo, pois 10 km é a distância que ela correu por dia nos treinos para a maratona!!!

Preocupada e atenciosa com a saúde, ela se alimenta de orgânicos, estará lançando em breve sua própria linha de cosméticos com a dedicação voltada a qualidade dos produtos.

Em entrevista para MANNUAL: uma das minhas mais dedicadas alunas!


http://www.mannual.com.br/entrevista.php?i=73

terça-feira, 22 de junho de 2010

Celulite


Lipodistrofia Ginóide - A celulite ocorre a nível das células do tecido subcutâneo, onde a microcirculação dos capilares (pequenos e finos vasos) no tecido adiposo encontra-se deficiente. Não é exclusividade para nenhuma condição física em especial, como altura, peso e circunferências... todas as mulheres podem apresentar esses furinhos. Atinge até 95% das mulheres, principalmente nas fases sujeitas a alterações hormonais como a puberdade, gravidez e uso de pílulas anticoncepcionais

Os fatores que podem piorar o problema são: herança genética, sedentarismo, problemas circulatórios, alimentação inadequada, cigarro, álcool, e estresse.

Mais a fundo: No nosso organismo, algumas células têm a função de acumular energia, sob a forma de gordura, para ser usada quando necessário. São os adipócitos (células gordurosas). Estas células se localizam na hipoderme, a camada mais profunda da pele. Nas mulheres, esta camada apresenta fibras ligando a superfície ao tecido mais profundo, como se fosse um colchão de molas. Estas pontes fibrosas repuxam a pele para baixo, dando o aspecto de "furinhos", que é característico da celulite.

Se olhar uma capa de revista perfeita te faz questionar... "porque??" lembre-se que a Juliana Paes tem celulite siiiim... a Mischa Barton, todas elas... todas... e eu e você...

Se odeia celulite, é preciso colaborar: praticar atividade física, manter uma alimentação saudável e beber bastante água.



Citações de: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_celulite.shtml

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Carboidratos


Átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio combinam-se para formar o carboidrato, ou uma molécula de açucar. O açucar mais típico é a glicose.

A gligose é natural e existente nos alimentos ou produzidos pelo corpo através da ingestão de carboidratos mais complexos (gliconeogênese, sintetizada principalmente no fígado).

Após a absorção pelo intestino delgado, a glicose pode ser usada diretamente pela célula para obter energia, armazenada na forma de glicogênio nos músculos e no fígado, ou transformada em gorduras (lipídios) para armazenamento de energia.

Plissacarídeos

Vegetais
Amido - forma de armazenamento dos carboidratos nas plantas, encontrado em sementes, milho, feijões, ervilha, grãos e raízes.

Fibras - são resistentes às enzimas digestivas humanas, porém uma porção é fermentada por bactérias intestinais e acaba sendo utilizada nas reações metabólicas após sua absorção intestinal. são encontradas nas plantas como parte estrutural de folhas, caules, raízes, sementes e cascas de frutas.

Animais
Glicogênio é o carboidrato de armazenamento peculiar ao músculo e fígado dos mamíferos. é sintetizado a partir da glicose no processo de glicogênese.

Durante o exercício, o glicogênio muscular é a principal fonte de energia glicídica para os músculos ativos nos quais está armazenada. quando o glicogênio muscular e hepático é depletado através de restrição alimentar ou exercício extenuante, há a síntese de glicose a partir de outros componentes estruturais dos outros nutrientes, principalmente de proteínas.

Papel dos carboidratos para o organismo

Fonte de energia
A ingestão diária de carboidratos deve ser suficientes para manter as reservas corporais de glicogênio, porém, uma vez alcançada essa capacidade, os açúcares em excesso são transformados em gordura e armazenados desta forma.

Preservação das proteínas
Dietas com baixa ingestão calórica aumentam os níveis circulantes de ácidos graxos e de cetonas. Existem vias metabólicas para síntese de glicose a partir tanto da proteína quanto da molécula de gordura. É um processo usado para aumentar a disposição de carboidratos quando há uma restrição dietética, por exemplo. Há, então, redução temporária nas "reservas" corporais de proteínas, principalmente proteínas musculares. Em condições extremas há redução significativa de massa magra, e sobrecarga de trabalho para os rins.

Ativador metabólico
Se o metabolismo de carboidratos é insuficiente, o corpo irá mobilizar uma quantidade de gordura maior que aquela que se consegue metabolizar. esse processo pode aumentar a acidez dos líquidos corporais (acidose), mais especificaamente com o desmembramento das gorduras.

Combustível para o sistema nervoso central (SNC)
Os sintomas de hipoglicemia são: fraqueza, fome e vertigens. Essa condição prejudica o desempenho físico e explica em parte a fadiga "central" associada com exercício prolongado.
Quando prolongada a hipoglicemia causa perda da consciência e dano cerebral.

Fonte: Mcardle, William D., Fisiologia do exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano., Editora Guanabara Koogan S.A., 1998

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sedentarismo




O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo.

Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. Mais de 60% da população adulta não pratica exercício físico regularmente.

Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:

- Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3a 5 vezes por semana;
- Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.


Estatísticas:

- No Distrito Federal (21,5%) é o lugar onde mais se pratica exercícios físicos e São Paulo/SP (10,5%) é onde menos se pratica atividade física.

- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta dados de que cerca de 70% dos brasileiros praticam pouca ou quase nenhuma atividade física regular.

- Outras pesquisas comprovam que os hábitos sedentários são responsáveis por 54% do risco de morte por infarto e 37% por câncer.

- Realizado pelo Datafolha, o levantamento mostra que o índice de sedentarismo cresce conforme a pessoa envelhece. Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas. Na faixa etária de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%. Dos 45 aos 59 anos, passa para 53%. E entre os idosos de 60 a 70 anos chega ao seu ápice: 57% levam uma vida sedentária.


Citações também de:
Dr. Turíbio Leite Barros Neto

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estresse


O estresse é definido como um estímulo, sendo por outras considerado como resposta desenvolvida por esse estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer “pressão”, “insistência” e estar estressado quer dizer “estar sob pressão”.

Estressor é qualquer estímulo capaz de provocar o aparecimento de um conjunto de respostas orgânicas e/ou comportamentais, relacionadas com mudanças fisiológicas estereotípicas de padrões, que incluem a hiperfunção da supra-renal, ou adrenal. O estresse é um processo reativo, que tem como objetivo diminuir os efeitos negativos causados pelo estressor e favorecer a adaptação a este ou às mudanças advindas da sua presença. O estresse é responsável pela liberação de cortisol.

Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado em 1936 pelo pesquisador canadense Hans Selye, que submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais.
Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, composto de três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento era observado o surgimento de diversas doenças sérias, como úlcera, hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.

O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.

Uma pesquisa divulgada pela Fundação Britânica para o Coração - British Heart Foundation - mostra que o risco de doenças cardíacas é maior do que se esperava para as mulheres que levam vida sedentária. O estresse no trabalho, a depressão e a falta de alimentação adequada são os principais fatores que levam a ataques cardíacos. As estatísticas da Fundação para o ano 2000 indicam que o estresse no trabalho - que afeta pelo menos um terço dos homens e mulheres - e a depressão podem prejudicar o coração, mas muita gente acaba piorando as coisas ao tentar buscar alívio. "Fumar, consumir bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, passatempos como assistir à TV, infelizmente são fatores de risco que podem aumentar maciçamente o risco de problemas cardíacos", disse o Professor Andrew Stepped, indicado pela Fundação Britânica do Coração para participar do estudo.

Sintomas:

Físicos

Dores de cabeça
Indigestão
Dores musculares
Indigestão
Taquicardia
Alergias
Insônia
Queda de cabelo
Mudança de apetite
Gastrite
Dermatoses
Esgotamento físico

Psicológicos

Apatia
Memória fraca
Tiques nervosos
Isolamento e introspecção
Sentimentos de perseguição
Desmotivação
Autoritarismo
Irritablilidade
Emotividade acentuada
Ansiedade


Tratamentos convencionais:

Alimentação
Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e alface são ricos nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados.


Atividade Física
Qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias com caráter relaxante e analgésico, como a endorfina.

Parte do post foi editado do original concluido pela UNIFESP

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Obesidade #oqueimportaéaatitude


A obesidade é caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde. Está relacionada com fatores genéticos, ambiental, socioeconômico, cultural, educativo e comportamental.

Independentemente de todos os fatores para predisposição, a obesidade está diretamente relacionada com o aumento da ingestão alimentar associada com redução de gasto energético em relação a ingestão (balanço energético).

Apresentam diversos desconfortos e podem desenvolver doenças, sendo comum:

Artrose (degenerações de articulações),
Doença variculosa superficial e profunda (varizes),
Hipertensão arterial,
Distúrbios lipídicos,
Doenças cardiovasculares
Hipercolesterolemia,
Doenças cérebro-vasculares
Diminuição do HDL, ou “colesterol bom”,
Diabetes tipo II,
Distúrbios menstruais/Infertilidade,
Apnéia do sono.

A Organização Mundial de Saúde recomenda o uso do IMC para classificar a condição do indivíduo em relação ao seu peso corporal através do cálculo da divisão do peso (kg) pela sua altura (m) ao quadrado.

A medida da própria circunferência abdominal também identifica condições de risco, onde:

Mulher – 80cm (risco aumentado) e 88cm (risco alto)
Homem – 94cm (risco aumentado) e 102cm (risco alto)

IMC Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III (mórbida)

mostram o declínio da desnutrição e o aumento da obesidade respectivamente em homens e mulheres (Dados da ENDEF, PNSN, POF).







* Independente da situação que o indivíduo se encontra, o que conta mesmo para a sua saúde é a ATITUDE em relação ao problema.
Remédios, distúrbios alimentares como anorexia e bulemia, excessos em geral não fazem bem à saúde de ninguém e podem agravar a situação da saúde de qualquer pessoa.

Deixe a preguiça de lado, tenha mais consciência sobre seu corpo e seus mecanismos e seja ATIVO(A). Tudo depende da ATITUDE. Todos podem alcançar qualquer objetivo. É só querer. E não tem mágica.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acelere seu metabolismo


Alimentação adequada, atividade física e ganho de massa muscular contribuem para que o organismo gaste mais calorias mesmo quando não está se exercitando

O metabolismo, de uma forma geral, é o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. De forma mais direta, podemos dizer que metabolismo é, simplesmente, a taxa com que o nosso corpo queima calorias para se manter vivo.

Muitos fatores, como peso (quem pesa mais possui necessidade calórica maior), idade (com o avanço da idade o metabolismo diminui), sexo (os homens possuem mais massa muscular e, consequentemente, o metabolismo mais acelerado) e nível de atividade física influenciam no gasto energético do organismo.

É fácil encontrar pessoas que mesmo com muita dedicação não conseguem emagrecer quase nada no período. Uma das explicações para essa situação é devido a aceleração do metabolismo, que quando lento, tem mais dificuldade em perder as gorduras localizadas.

Mas ao contrário do que muitos pensam, é possível reverter essa situação e dar uma acelerada no próprio metabolismo, perdendo assim mais calorias e gorduras durante todo o dia.

Para aumentar a velocidade que o organismo trabalha, o indivíduo cujo organismo é mais lento deve se preocupar ainda mais com os alimentos e exercícios físicos, e a atenção a cada detalhe deve ser redobrada. Aliando esses dois conceitos, o corpo perde gordura durante todo o dia, trazendo grandes benefícios na saúde e na estética.

Alimentação balanceada

Não é possível emagrecer de uma forma saudável pulando as refeições do dia ou sobrevivendo apenas dietas milagrosas. É importante que a alimentação esteja sempre balanceada conforme indicação de um nutricionista, para que se tenha energia a todo instante e que ela seja gasta da melhor maneira possível: em exercícios físicos.

Existem alimentos que podem auxiliar nesse processo de aceleração do metabolismo humano, como a salsinha, a maçã, a canela e o gengibre.

Agua

A maioria das funções do corpo acontece na presença de água, a falta dela desacelera o metabolismo. Por isso é tão importante consumir de 8 a 10 copos de água diariamente. Os líquidos são essências para facilitar o trânsito intestinal e eliminar as toxinas, além de transportar vitaminas, minerais e hormônios.

Dormir

O repouso proporciona um equilíbrio do sistema neuro-endócrino, que é responsável pela produção dos hormônios envolvidos no metabolismo, e do sistema digestivo, que libera hormônios, sucos e enzimas responsáveis pela boa digestão.


Atividades físicas

Na atividade física aeróbica, o corpo utilizará a gordura como fonte de energia, queimando tecido gorduroso e diminuindo o percentual de gordura corporal. Se o exercício aeróbico for associado ao anaeróbico (musculação), além da perda do tecido adiposo, há um aumento da massa muscular, também conhecida como massa magra, o que vai favorecer a queima de caloria, inclusive em repouso.

*(matéria revista O2 - abril. Por Maurício Belfante) - parte do conteúdo deste post.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Celulite: O Que É e Como a Alimentação Pode Ajudar

A famosa celulite é, cientificamente, chamada de lipodistrofia ginóide. Muitos profissionais acreditam que sua causa esteja relacionada com o acúmulo de substâncias residuais nos tecidos, provocada por uma dieta desequilibrada, rica em alimentos refinados e pobres em frutas, legumes e verduras. Os depósitos de água, gordura e impurezas em algumas regiões do corpo dão a aparência da celulite, que fica mais evidente quando a pele é pressionada (WEISS, 1996).

A classificação desta lipodistrofia ocorre de acordo com os seus estágios. O grau I é a fase oculta ou de predisposição e pode ser reversível. No grau II, a celulite começa a ser visível, porém, também pode ser reversível. Já no grau III, observa-se a etapa um pouco mais avançada, porém ainda passível de tratamento e pode ser reversível. A fase irreversível da doença acontece no grau IV, quando já não há mais resposta para o tratamento devido à presença do líquido rico em proteínas e lipídeos nos membros inferiores, causando um desconforto visual e até dores (SILVA, 2007).

Esta patologia geralmente acontece nas mulheres devido ao hormônio estrogênio que faz com que elas acumulem mais gordura do que os homens na região do quadril e coxas. A celulite causa grande desconforto estético e angústia; à medida que a pele envelhece, a superfície torna-se mais fina e menos elástica tornando a celulite mais evidente, por isso, é recomendado evitar a exposição excessiva ao sol a fim de manter a elasticidade da pele (NETO, 2003; SILVA, 2007; WEISS, 1996).

Como tratamento, muitas pessoas recorrem à lipoaspiração, injeções e tratamentos elétricos, porém, nenhum deles possui os prometidos efeitos duradouros (WEISS, 1996). As condutas que devem ser adotadas pelo paciente estão relacionadas às mudanças de hábitos, como: dietas adequadas, prática de atividade física, atenção aos erros alimentares e melhora da função intestinal (SILVA, 2007) e também à prática de exercícios físicos (WEISS, 1996).

A dietoterapia, neste caso, tem como objetivo a redução do tecido adiposo, a regulação do trânsito intestinal e a diminuição da retenção hídrica. A dieta deve ser pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, e verduras. Importante, também, substituir os carboidratos simples pelos complexos (integrais) e ficar atento ao consumo de fibras (25 a 30g/ dia). As fibras insolúveis reduzem o tempo do trânsito intestinal, diminuindo a pressão abdominal e com isso, melhoram o sistema circulatório dos membros inferiores, além de não favorecer a reabsorção do estrógeno na forma ativa (SILVA, 2007; WEISS, 1996). A perda de peso também pode ser interessante para estes casos, porém ela deve acontecer de forma lenta para não agravar o problema (WEISS, 1996).

A celulite pode ser tratada, amenizada e prevenida por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cuidados dermatológicos (SILVA, 2007).

Confira a seguir algumas dicas:

* Preferir fontes magras de proteína, como omeletes feitos somente com a clara, aves, peixes e carnes vermelhas magras, como o lagarto, a maminha e o filé mignon;
* Consumir, diariamente, frutas, legumes e verduras;
* Preferir alimentos integrais, pois são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino;
* Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como margarina sem sal, vegetais em geral e temperos naturais, pois o sal favorece a retenção de líquidos e, assim, agrava a gordura localizada;
* Evite os refrigerantes e as bebidas alcoólicas; prefira sucos naturais ou água.
* Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;
* Beba 2 litros de água por dia;
* Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheadas, chantilly, biscoitos amanteigados e sorvetes.

Referências:
NETO, M.F. Estudo da Composição Corporal e suas Implicações no Tratamento da Hidrolipodistrofia e da Síndrome de Desarmonia Corporal. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, n. 15, p. 20-27. Dez 2003.
SILVA, S.M.C.; MURA, J.D.A. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia in: Terapia nutricional na lipodistrofia genóide. Ed roca, p.633, 2007.
WEISS, S.E. Alimentos saudáveis, alimentos perigosos. Ed. Reader´s Digest, p.99, 1996.
RgNutri

Fonte: http://www.nutricaosadia.com.br/2009/04/celulite-o-que-e-e-como-alimentacao.html

terça-feira, 30 de março de 2010

Oxigênio

"Os sistemas ventilatório e cardiovascular fornecem aos músculos ativos um fluxo contínuo de nutrientes e oxigênio para proporcionar uma alta produção de energia."

"Manter um alto nível de atividade física sem exibir fadiga excessiva depende de 2 fatores:

- A capacidade e a integração dos vários sistemas fisiológicos para o fornecimento de oxigênio;

- A capacidade das células musculares específicas gerarem ATP aeróbicamente."

McArdle, William D.; Fisiologia do Exercício - Energia, nutrição e desempenho humano.

terça-feira, 9 de março de 2010

Mais uma morte na busca pela beleza

Infelizmente assistimos a notícias dando conta de mais uma morte em clínicas de tratamento estético. Uma mulher de 49 anos morreu durante um tratamento de carboxiterapia em uma clínica na zona oeste do Rio de Janeiro.
O que estará acontecendo?
O problema tem várias origens, algumas culturais e outras técnicas.
A sociedade cobra padrões de beleza difíceis de serem atingidos e mantidos pela maioria da população. Por conta disso a busca pelo jeito mais fácil e rápido, outra característica de nossos tempos faz as pessoas se arriscarem em tratamentos, sem base científica e perigosos.

(...)

A paciente em questão no Rio de Janeiro, estava se submetendo a um tratamento de carboxiterapia, a injeção de gás carbônico nas camadas mais superficiais da pele.
Esse tratamento, que é não reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, teria como objetivo o combate da celulite de marcas na pele.
Em busca nas bases de dados de pesquisa científica médica reconhecida, não encontramos trabalhos científicos demonstrando a eficiência e especialmente a segurança desses tratamentos.
O que encontramos foram relatos de surtos de infecções por bactérias ocorridos apos esse tipo de tratamento, na Espanha, Peru e Venezuela. Todos o surtos, comprovados por estudo bacteriológico e dos tecidos humanos envolvidos.



http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/luisfernandocorreia/2010/02/08/mais-uma-morte-na-busca-pela-beleza/
seg, 08/02/10 por luisfernandocorreia | categoria Saúde em foco

quinta-feira, 4 de março de 2010

% gordura

Tabelas de Classificação do Nível de Obesidade

Com o resultado das dobras cutânes, o indivíduo pode ser classificado de acordo com a tabela abaixo desenvolvida nos padrões médios da população norte-americana. Calcule seu valor preciso de % de gordura aqui

Limite Normal /Moderado Obeso / Excessivo Obeso / Gordura Ideal / Gordura essencial

Homens 15%-20% / 20%-25% / 25%-30% / 10%-14% / 3%

Mulheres 25%-30% / 30%-35% / 35%-40% / 14%-18% / 12%

(Indivíduos acima de 18 anos- Mcardle, 1992)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pirâmide Alimentar


O que muda na nova Pirâmide Alimentar:
Na base da pirâmide está a prática de atividades físicas na forma exercícios, lazer, esportes e uma vida ativa. Nenhuma alimentação é totalmente efetiva na prevenção de doenças quando não está aliada a uma vida ativa.

As gorduras passaram a ter um papel de destaque na dieta, em especial as gorduras saudáveis mono e poliinsaturadas, encontradas em óleos vegetais, peixes, castanhas e nozes.

Os carboidratos continuam em destaque, mas é enfatizada a escolha de carboidratos integrais, em detrimento de suas versões refinadas.

Frutas e verduras são fontes diversificadas de fibras, sais minerais, vitaminas e outras fitosubstâncias com potencial de prevenção várias doenças.

A inclusão de castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação é estimulada, pois são excelentes fontes de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.

As proteínas constituem parte importante de uma dieta, mas mais uma vez, ressalta-se a escolha de fontes de protéinas saudáveis, ou seja, aquelas que estejam associadas a gorduras saudáveis ou menor quantidade de gorduras saturadas. Neste caso, os melhores exemplos são os peixes.

O consumo de leite e derivados deve ser moderado, principalmente pela gordura saturada que vem junto com estes alimentos.

Ao final, encontram-se os grandes vilões, que devem ser consumidos com cautela ou mesmo evitados:

•Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos industrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada, incluindo diversas margarinas, bolachas, bombons, pães, sorvetes. Observar os ingredientes, agora é essencial para fazer escolhas saudáveis.
•Alimentos ricos em gorduras saturadas: Carnes vermelhas são os grandes representantes desta classe, mas aqui também estão incluídos a manteiga, o leite e seus derivados.
•Alimentos ricos em carboidratos refinados: Açúcar, massas e pães feitos com farinha branca, ou seja, refinada e destituída de todas as suas fibras e vitaminas originais.
Por fim, é importante saber que a pirâmide alimentar server como um guia para orientar as escolhas do dia a dia, e que a melhor maneira de buscar uma dieta saudável é incluir alimentos saborosos que realmente façam diferença para a saúde.

Pirâmide alimentar: referências bibliográficas
A nova pirâmide alimentar e sua representação foram criadas pelo editorial médico do Banco de Saúde, utilizando fontes nacionais e internacionais de confiança, dentre elas:

1.Micronutrient Information Center. Linus Pauling Institute. Revisado em novembro de 2007. Fonte de informações científicas e atualizadas da Universidade de Oregon (EUA).
2.Department of Nutrition at Harvard School of Public Health. The Nutrition Source Website. Revisado em maio de 2008. Centro de nutrição da escola de saúde pública de Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo

Risco de complicações metabólicas


Uma maneira de determinar a distribuição da gordura é a circunferência da cintura. A circunferência de cintura não está relacionada com a altura de uma pessoas e é um método simples e prático de identificar as pessoas que têm um risco acrescido de complicações ligadas à obesidade. Se a circunferência de cintura for maior que 94-102 cm nos homens e 80-88 cm nas mulheres, tal facto traduz um excesso de gordura abdominal que vai aumentar o risco de problemas de saúde, mesmo que o seu IMC esteja dentro dos limites da normalidade.

fonte:http://www.obesidade.online.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=31

IMC


Índice de Massa Corporal (IMC)

O Índice de Massa Corporal (IMC) ou Índice de Quetelet é o método mais prático e usual que permite avaliar a adequação entre o peso e a altura de um indivíduo.
Este calcula-se através da seguinte fórmula:

IMC = peso (kg)/ altura (m) x altura (m)